Nota Oficial da Frente Sol da Pátria
"O aborto é um crime. É tirar a vida de um para salvar outro. É o que faz a máfia” (Papa Francisco em coletiva de imprensa durante o voo de volta do México, em 17 de fevereiro de 2016).
A Frente Sol da Pátria, consoante com seu projeto nacional-popular, especialmente no domínio espiritual, torna manifesto seu rechaço a quaisquer iniciativas, sejam abertas, sejam oblíquas, dissimuladas, que apontem para a relativização da prática de aborto. Desse modo, a desvinculação do nosso país em relação ao chamado "Consenso de Genebra", bem como a derrogação da portaria que estabelece a comunicação do aborto por estupro às autoridades, têm de ser explicadas pelo Governo Federal, uma vez que a defesa do nascituro fora pacto assumido em campanha.
Fica aqui o convite para todos os que queiram jogar fumaça sobre essa delicada questão usando a ciência e a medicina: peguem o mais básico livro sobre embriologia e constatem que na terceira semana da gestação o feto já tem DNA, assim como todos os órgãos. Ora, é sabido que o DNA tem papel proeminente na hereditariedade, sendo considerado o portador da mensagem genética. Assim, por que o feto não seria uma pessoa?!
Como o o Papa Francisco tem pontuado, não é progressista eliminar vidas humanas, sobretudo as dos nascituros. Nesse sentido, também repudiamos a demagogia e crueldade de setores falsamente pró-vida, que nada fazem para amparar moças que se veem em contextos nos quais o aborto lhes afigura como termo para suas inquietações e infortúnios, especialmente quando a vida que se desenvolve nelas surgiu como resultado de uma violência sexual ou num cenário de absoluta penúria.
Para o escritor G. K. Chesterton, "Tradição significa conceder votos à mais obscura de todas as classes: nossos ancestrais. É a democracia dos mortos."
Emendamos: Tradição significa conceder votos à mais desprotegida de todas as formas de vida, isto é, os nascituros. Defendemos a democracia dos nascituros.
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