Acabou a farsa: aprovação do governo Lula derrete nos centros eleitorais

Nunca dantes nesse país foram vistos índices tão periclitantes de desaprovação de um governo nos principais centros político-eleitorais. O governo atual tem desaprovação de 69% em SP, 64% no RJ, 66% no RS, 63% em MG [considerado por muitos um termômetro eleitoral do país]. E em Pernambuco e Bahia, fortalezas do lulopetismo, a desaprovação se aproxima da casa dos 50% e está empatada tecnicamente com a aprovação.

O governo está derretendo neste terceiro ano de mandato, uma notícia nada animadora diante dos prognósticos de que a economia pode ter saído de mais um voo de galinha. Ou seja, o Sapo não aproveitou o melhor momento para construir uma base sólida de apoio. A única coisa que poderia lhe restar é a novelinha que vai ocupar o ano em torno da condenação e prisão de Bolsonaro.

O Presidente do Brasil

Mas os protagonistas dessa novela vestem toga, de modo que o PT não vai arcar com as vantagens do drama e ainda pode ter de aturar muitas das desvantagens, já que a possibilidade de arbítrio e canalhice ao longo do processo é líquida e certa.

De todo modo, o melhor que pode acontecer ao Sapo neste momento do mandato é o remédio aprovado pelo ex-Presidente Figueiredo: o esquecimento. Quanto menos se falar do governo, melhor para ele. Porque só o lulopetista fanático, daqueles que metem o louco durante o carnaval, enrolados em bandeira do PT e fantasiados de estrelinha comunista, acha esse governo minimamente funcional ou veem qualquer sentido nos planos lulistas para o país.

O ex-presidente Figueiredo e seu apelo ao povo brasileiro.

Nada disso é para se comemorar. Como tenho dito nas últimas semanas e até meses, o Brasil está sem rumo em uma época vital, que vai determinar todo o século XXI. Em meio a eventos essenciais para a configuração de poder regional e global, nossas elites são o bêbado da praça mendigando centavos [de dólar] para comprar mais pinga. Tem até seu charme, mas não deixa de ser trágico.