Sol da Pátria participa de evento em defesa das mulheres e crianças

Na tarde do dia primeiro de fevereiro, o Sol da Pátria esteve presente no evento Let Women Speak (LWS), organizado pelo Mátria, mulheres associadas, mães e trabalhadoras do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro–RJ. O evento, conduzido pela britânica Kellie-Jay Keen, foi organizado em formato de manifestação visando dar voz às mulheres anônimas e voluntárias que puderam falar sem censuras sobre diversos temas, mas principalmente da luta de cada uma delas em relação ao transativismo. A manifestação foi transmitida ao vivo no canal de Keen, sendo acompanhada por mais de 6 mil pessoas em tempo real.

Kellie-Jay Keen, ativista britânica.

O evento proporcionou trocas de experiência e relatos de mães, donas de casa e profissionais liberais bem inseridas na sociedade que vieram das mais diversas regiões do Brasil. Durante o encontro, enfatizou-se que o posicionamento do Mátria não é de ataque ou perseguição gratuitos às transsexuais, mas sim uma reação genuína frente à imposição de agendas que não são aceitas por diversas famílias. Um dos casos relatados foi de uma mãe de duas filhas que estão na organização Escoteiros do Brasil. Sua batalha começou porque a organização mudou, sem a consulta dos pais, o regulamento sobre divisão sexual de dormitórios em benefício de algumas pessoas transidentificadas. Ela pontuou que mais de duzentos pais concordaram com ela em suas críticas ao regulamento, mas mesmo a Escoteiros do Brasil não recuou da decisão. Segundo suas representantes, o Mátria é um movimento feminino original, não cooptado pela causa trans ou pelos modernismos ideológicos contemporâneos.

Algumas mulheres deram os seus relatos com máscaras e fora do alcance das câmeras temendo represália em seus trabalhos e outros ambientes sociais. Isso demonstra o nível de violência que se estabeleceu na sociedade em relação ao tema do transativismo. De acordo com suas lideranças, conforme pode ser ouvido em live transmitida no Canal do Sol da Pátria, o Mátria é um movimento que busca nos espaços públicos, e também nas redes, um elo de resistência contra a tomada de espaços femininos por homens que se identificam como mulheres.