A Segunda Guerra Mundial, evento que, em certo sentido, nunca acabou, envolveu os maiores desastres humanitários da História conhecida, vitimando milhões de pessoas de várias nacionalidades e etnias. No Brasil, bem longe, geograficamente, do palco dos conflitos da Guerra, a invasão não veio nem o ataque direto ao nosso solo - mas, em agosto de 1942, na costa entre Sergipe e Bahia, seis navios de bandeira brasileira foram afundados pelo submarino alemão U-507, que era comandado pelo Tenente de Corveta Harro Schacht - e, assim, por decisão do presidente Getúlio Vargas, entrou o Brasil na Segunda Guerra Mundial. E nossos pracinhas e oficiais, nossos heróis da Força Expedicionária Brasileira (FEB), llutaram com bravura, em muitos momentos em batalhas decisivas. De fato, ao contrário do que ainda hoje muitos brasileiros pensam, o Brasil participou da 2a Guerra Mundial não apenas de forma "decorativa", mas sim de maneira crucial.
Tanto é assim que, hoje, 21 de fevereiro, marca o dia em que, no ano de 1945, os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB), criada por Getúlio Vargas em 1943, lutaram na Batalha de Monte Castelo, uma das mais sangrentas enfrentadas pelos soldados brasileiros. Monte Castelo é uma região estratégica do Vale do Rio Reno, na Itália, que estava fortemente guardada por tropas alemães e, por isso, os pracinhas tiveram que enfrentá-las por quase 3 meses debaixo de toda sorte de intempéries (neve, fome, doenças etc).
A batalha foi crucial porque permitiu aos Aliados a passagem ao Norte da Itália, o que foi fundamental para a Vitória final. Depois de várias perdas, nossos valorosos soldados conquistaram Monte Castelo, deixando um legado de luta e heroísmo na luta contra a barbárie nazista.
E a cobra fumou! Viva a FEB, viva as Forças Armadas brasileiras, viva o Brasil!
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