Há muito que se dizer, mas nada pode dar a conhecer o homem tão bem como sua obra. Fica, ao leitor, o convite para imergir na imensidão do legado deixado por um homem que não cabia em rótulos e que provou que nem mesmo a aridez do ambiente externo é capaz de sufocar as almas destinadas à grandeza, crentes em que, como Pessoa alertara, "a morte é a curva da estrada", e cada verso gravado na alma dos ouvintes é uma centelha que mantém vivo o homem.