O discurso da esquerda atual é a negação de tudo quanto se sabe na ciência política, sociologia e história acadêmica.
A direita conservadora se distingue do fascismo justamente por se calcar em grupos tradicionais -- como as religiões, o Exército, a monarquia/aristocracia. Além disso, a direita conservadora não reduz tudo à nação, mas acredita piamente na necessidade de corpos intermediários. Mais ainda, sempre viu com desconfiança a legitimação por meio de movimentos de massa, pois acredita em uma 'ordem natural' -- fonte do jusnaturalismo -- para além do consenso popular.
Todos os especialistas que definem o Tradicionalismo -- seja em sua vertente esotérica ou em suas aplicações políticas -- como fascismo estão fazendo propaganda ideológica e não produzindo conhecimento objetivo. Fujam desses ''especialistas'' de meia tigela, que nada mais são que ''intelectuais orgânicos'' assumidos e com compromissos partidários.
Existe sim um crescimento do neofascismo, principalmente na Europa e nos EUA. Mais do que o neofascismo, no entanto, existe o crescimento de movimentos de direita de várias tendências. Muitos deles conservadores, alguns deles permeados pelo Tradicionalismo.
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