O PRÓXIMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
- André Luiz V.B.T. dos Reis 
- 30 de mai.
- 3 min de leitura
Quais são os parâmetros pelos quais devem ser analisados os candidatos à Presidência da República?
O sujeito tem de ter compromisso com o conservadorismo e o imaginário popular e se posicionar contra o identitarismo woke, que foi planejado para causar divisionismo no país, americanizar a sociedade brasileira segundo o puritanismo secularizado da classe média ianque e que é usado pela pequena burguesia do nosso país como um aríete na guerra sócio-cultural contra as classes populares.
A militância abortista, o identitarismo negrista, a misandria do feminismo radical, as insanidades da ideologia de gênero — que gosta de se vender como "teoria social" — e outras sandices têm de ser não apenas denunciadas, como destruídas. A defesa das minorias deve ser feita em outros parâmetros e apelando para critérios universalistas. Tribunais racialistas e cotas para transgêneros em concursos públicos têm de ser tratados como abomináveis e criminosos.
O candidato tem de aproveitar o saudável sentimento cesarista das eleições presidenciais para estancar e reverter o golpe do semi-parlamentarismo tutelado pelo STF, que determinadas elites impuseram ao país. Tem de apontar o dedo contra o verdadeiro e mais deletério golpe que foi aplicado contra a Constituição, a "Democracia Militante" de um poder togado que reinterpreta as leis ao seu bel prazer .
O Poder Executivo, o mais democrático que existe, tem de ser fortalecido contra os avanços tirânicos do Judiciário e do Legislativo. É fundamental que o candidato tenha consciência da encruzilhada institucional em que estamos, com círculos de classe média apoiando arranjos ilegítimos por medo de seu poder e influência soçobrarem diante das ondas de nacionalismo popular.

Mas isso não basta. É necessário que o candidato se posicione de maneira contrária ao neoliberalismo em todas as suas dimensões. Precisamos mudar o arcabouço econômico que predomina há quarenta anos e que destruiu nossa indústria e nossa complexidade produtiva, tornando o país refém do rentismo e dos fluxos financeiros internacionais.
O Brasil não pode se acomodar a uma nova "divisão internacional do trabalho" projetada para nos tornar um fazendão exportador de alimentos, ou mero fornecedor de matéria prima para as grandes potências. A nova era ''protecionista'' e ''desglobalizante'' em que entramos é uma oportunidade para sairmos do beco sem saída em que os agentes do "mercado" [grandes banqueiros e rentistas] nos enfiaram.
O candidato tem de ter compromisso com o trabalhador. O país tem que aprofundar o Estado de Bem Estar Social, que foi rascunhado mas nunca inteiramente implementado. Educaçao, saúde, previdência social, direitos trabalhistas são bens republicanos que têm de ser protegidos e ampliados. Não pode existir nenhuma concessão nesse aspecto. Os frutos do trabalho pertencem prioritariamente aos trabalhadores. Um país de matriz católica-romana tem de se apoiar na Doutrina Social da Igreja Romana, sem qualquer ambiguidade ou hesitação, e abraçar o princípio da destinação universal de todos os bens.
Por fim, o candidato a Presidente tem de estabelecer como prioridade o combate ao crime organizado. Tem de seguir a origem do dinheiro para colocar na cadeia os líderes das grandes máfias. Mas não pode parar aí. O Estado precisa punir com poder militar, policial e com sanções rígidas as gangues de criminosos que engolfam as grandes cidades. Sem retórica tosca de DCE universitário, sem vitimização de gente que carrega fuzil e armas de guerra em pleno território urbano. As gangues de milicianos e narcotraficantes têm de ser vistas como inimigas do Estado e tratadas com medidas condizentes ao seu status e ao dano que causam nas classes populares.
A Nova República envelheceu. É a nova "República Velha". O candidato a Presidente tem de ter coragem de enterrar esse cadáver em vez de se juntar ao velório sem fim promovido pelas carpideiras da mídia, do STF, das Universidades, das ONGs.




Se ele existe, esse não seria só um Candidato. Para mim, seria meu próximo Presidente!
Totalmente assertivo!