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O PRÓXIMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA



Quais são os parâmetros pelos quais devem ser analisados os candidatos à Presidência da República?


O sujeito tem de ter compromisso com o conservadorismo e o imaginário popular e se posicionar contra o identitarismo woke, que foi planejado para causar divisionismo no país, americanizar a sociedade brasileira segundo o puritanismo secularizado da classe média ianque e que é usado pela pequena burguesia do nosso país como um aríete na guerra sócio-cultural contra as classes populares.


A militância abortista, o identitarismo negrista, a misandria do feminismo radical, as insanidades da ideologia de gênero — que gosta de se vender como "teoria social" — e outras sandices têm de ser não apenas denunciadas, como destruídas. A defesa das minorias deve ser feita em outros parâmetros e apelando para critérios universalistas. Tribunais racialistas e cotas para transgêneros em concursos públicos têm de ser tratados como abomináveis e criminosos.


O candidato tem de aproveitar o saudável sentimento cesarista das eleições presidenciais para estancar e reverter o golpe do semi-parlamentarismo tutelado pelo STF, que determinadas elites impuseram ao país. Tem de apontar o dedo contra o verdadeiro e mais deletério golpe que foi aplicado contra a Constituição, a "Democracia Militante" de um poder togado que reinterpreta as leis ao seu bel prazer .


O Poder Executivo, o mais democrático que existe, tem de ser fortalecido contra os avanços tirânicos do Judiciário e do Legislativo. É fundamental que o candidato tenha consciência da encruzilhada institucional em que estamos, com círculos de classe média apoiando arranjos ilegítimos por medo de seu poder e influência soçobrarem diante das ondas de nacionalismo popular.


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Mas isso não basta. É necessário que o candidato se posicione de maneira contrária ao neoliberalismo em todas as suas dimensões. Precisamos mudar o arcabouço econômico que predomina há quarenta anos e que destruiu nossa indústria e nossa complexidade produtiva, tornando o país refém do rentismo e dos fluxos financeiros internacionais.


O Brasil não pode se acomodar a uma nova "divisão internacional do trabalho" projetada para nos tornar um fazendão exportador de alimentos, ou mero fornecedor de matéria prima para as grandes potências. A nova era ''protecionista'' e ''desglobalizante'' em que entramos é uma oportunidade para sairmos do beco sem saída em que os agentes do "mercado" [grandes banqueiros e rentistas] nos enfiaram.


O candidato tem de ter compromisso com o trabalhador. O país tem que aprofundar o Estado de Bem Estar Social, que foi rascunhado mas nunca inteiramente implementado. Educaçao, saúde, previdência social, direitos trabalhistas são bens republicanos que têm de ser protegidos e ampliados. Não pode existir nenhuma concessão nesse aspecto. Os frutos do trabalho pertencem prioritariamente aos trabalhadores. Um país de matriz católica-romana tem de se apoiar na Doutrina Social da Igreja Romana, sem qualquer ambiguidade ou hesitação, e abraçar o princípio da destinação universal de todos os bens.


Por fim, o candidato a Presidente tem de estabelecer como prioridade o combate ao crime organizado. Tem de seguir a origem do dinheiro para colocar na cadeia os líderes das grandes máfias. Mas não pode parar aí. O Estado precisa punir com poder militar, policial e com sanções rígidas as gangues de criminosos que engolfam as grandes cidades. Sem retórica tosca de DCE universitário, sem vitimização de gente que carrega fuzil e armas de guerra em pleno território urbano. As gangues de milicianos e narcotraficantes têm de ser vistas como inimigas do Estado e tratadas com medidas condizentes ao seu status e ao dano que causam nas classes populares.


A Nova República envelheceu. É a nova "República Velha". O candidato a Presidente tem de ter coragem de enterrar esse cadáver em vez de se juntar ao velório sem fim promovido pelas carpideiras da mídia, do STF, das Universidades, das ONGs.

2 comentários


J.Carlos
14 de jun.

Se ele existe, esse não seria só um Candidato. Para mim, seria meu próximo Presidente!

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Leonardo Jeber
31 de mai.

Totalmente assertivo!

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