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Por que se filiar à Sol da Pátria



Por que se filiar à Sol da Pátria

O que defendemos

Com quem nos aliamos e com quem dialogamos


Nós, da Sol da Pátria, movimento suprapartidário e independente, somos patriotas, populistas e trabalhistas, defensores do legado de Brizola e Vargas, legado de Socialismo Moreno a ser reconstruído no século XXI. Não amamos o Brasil só porque somos nacionalistas, mas sim somos nacionalistas porque amamos o Brasil! Se amamos o Brasil, amamos seu povo, nosso povo: trabalhadores, empreendedores, professores, intelectuais, artistas, agricultores, clero, mães, pais, policiais, empresários, povos indígenas, comunidades tradicionais - toda a gente brasileira. Não amamos o povo porque somos trabalhistas, mas sim somos trabalhistas porque amamos o povo! Como trabalhistas que somos, sempre defenderemos a reforma agrária, a justiça social, os direitos dos trabalhadores, aposentados, mães e pais. E gostamos tanto da propriedade privada que a queremos para todos, como dizia Brizola! Contudo, diferentemente da esquerda, nós também nos pautamos por tradicionalismo e conservadorismo popular. Não amamos a cultura brasileira porque somos tradicionalistas de cartilha, mas somos tradicionalistas porque amamos as culturas que nos fazem brasileiros. Esta é, resumidamente, a fórmula de nossa composição ideológica.


Amamos o Brasil, mas não o idealizamos e, com tristeza e indignação, encaramos todas as suas mazelas, desde cada buraco no bairro que precisa ser tapado até os grandes problemas estruturais. E são muitos buracos. Neste nível “macro”, acreditamos que o Brasil precisa de reformas. Porém, uma nação não se constrói “só com pontes, usinas e estaleiros, mas também com os sonhos, que mobilizam afetos e esforços e fornecem o combustível e a faísca para as grandes obras”. Esta faísca, que inspira homens e mulheres, acreditamos, é o orgulho nacional, o patriotismo e o nacionalismo - um nacionalismo amigo dos vizinhos continentais, sem irredentismo nem imperialismo, porém fundamentado em um amor sincero e incondicional.


Acreditamos que o nacionalismo não cabe dentro de uma “frente ampla de esquerda” (embora tenhamos convergências com a esquerda em economia e questões trabalhistas) e não cabe sequer dentro de uma frente trabalhista. O nacionalismo é maior do que isso tudo, assim como a Nação é maior. Uma frente ampla pela soberania, pela política externa independente e pragmática, pela Pátria indivisível, pelo desenvolvimento nacional, pela defesa da cultura e pela reindustrialização do país, incluindo o setor agro, é necessária - assim como o reconhecimento da família como unidade básica da sociedade; do valor positivo da miscigenação na construção do Brasil; o repúdio ao racismo; a defesa da fé, do cristianismo e das religiosidades da nossa gente; a defesa da nossa memória e nossa História; o combate a qualquer projeto de etnicização da sociedade ou de Estado plurinacional; a isonomia entre homem e mulher. Nesses pontos, convergimos com todos que acreditam nisso, sejam eles conservadores, liberais, socialistas, comunistas ou o quer que sejam, e estamos dispostos, por essas bandeiras e valores, a trabalhar juntos com todos que amem o Brasil. Esta frente ainda não existe, mas é com ela que sonhamos e com ela que queremos contribuir e somar esforços, oferecendo nossas energias e nossa dedicação - e é este o convite que fazemos a todos aqueles que também amam o Brasil.


Em outros âmbitos, estaremos em lados opostos e lutaremos por coisas diferentes, mas todos dentro do Brasil. Sem Brasil, sem soberania, sem cultura, história e memória e sem indústria nacional, não há nem trabalhadores nem empresários. Não há nada.


Como já mencionado, e como registrado em nosso Manifesto, somos, acima de tudo, patriotas e nacionalistas, e somos trabalhistas e tradicionalistas:


Somos guiados pelo amor às culturas de nossa gente e pelo inconformismo radical com o sistema de opressão que, em diversos níveis, tanto no interior da sociedade brasileira quanto no sistema internacional, impede a libertação do nosso povo e a construção definitiva da Civilização dos Trópicos que é nosso destino e sonho já vislumbrado pelos Navegadores em sua busca pela Ilha dos Amores, bem como pelo Profetismo Tupi, que anunciava a Terra sem Males.


​O sonho adquiriu diversas expressões nas palavras e atos de nossos heróis civilizadores, tais como o Quinto Império do padre Antônio Vieira, os movimentos Sebastianistas que sacudiram o país em revoltas sertanejas, a Monarquia Socialista de Ariano Suassuna, A República Soberana de Manoel Bonfim, o Estado Novo de Getúlio Vargas, a Nova Roma de Leonel Brizola e Darcy Ribeiro, e outros ainda.


​A Sol da Pátria reivindica a Utopia contida em todas estas formulações e convoca todos os patriotas a concretizá-la segundo as exigências e os desafios de nosso tempo. O Brasil como Utopia é a Ideia que nos importa: não uma abstração ou um mero projeto intelectual, mas realidade viva e operante, que nos guia.


Pão, Terra, Tradição!


25 de janeiro de 2022

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